O Bebê de Rosemary (1968) – Análise
Lançado em 1968, O Bebê de Rosemary (Rosemary's Baby) é um
dos maiores clássicos do horror. Em sua época de lançamento, recebeu prêmios em
algumas das premiações mais renomadas do cinema, incluindo o de melhor atriz
coadjuvante para Ruth Gordon no Oscar e Globo de Ouro.
Com um roteiro baseado no romance homogêneo (1967) de Ira
Levin, o filme começa quando o casal Rosemary e Guy resolve se mudar para um
novo apartamento em Nova York. Chegando ao local, os dois conhecem seus
vizinhos, e logo Guy se envolve com aqueles, que fazem parte de uma seita de
bruxos. Sempre curiosa com a ideia de ser mãe, Rosemary engravida e rapidamente
percebe o interesse do vizinhos em seu bebê, mas é só depois que a moça descobre
o envolvimento de Satan em sua gravidez.
O Bebê de Rosemary não é um dos filmes de terror mais
assustadores de todos os tempos, apesar de trazer uma temática pesada, ele
guarda para o final, todas as descobertas, levando o espectador a suspeitar de
quase tudo. Não sei a opinião da maioria, mas o roteiro adaptado por Roman
Polanski se mostrou um tanto previsível, mas valeu à pena, pois o drama vivido
pela personagem Rosemary, acabou desenvolvendo toda uma atmosfera para a cena
em que o filho de Satanás é revelado (o filho de Rosemary com Satan só é visto
pelos olhos de quem está dentro da história).
Quando for assistir ao filme, esqueça os clichês e reveja os
fatos, pois Rosemary's Baby não é o tipo de produção que logo de início vai causar
medo. Em primeiro lugar, você será apresentado a toda uma história envolvendo o
Diabo, logo depois a vários Sabbats e somente nos minutos finais é que a
personagem principal vai perceber que está cercada por vários membros de uma
seita, onde o único objetivo é fazê-la gerar o fruto das trevas.
. O filme é composto por boas atuações.
. O roteiro é previsível, mas chama a atenção.
. O filme termina sem solução, deixando caminho para uma
sequência, que até hoje não foi lançada.
NOTA: 4,0
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