Deixe-me Entrar (2010) – Análise

segunda-feira, março 31, 2014 Ricardo Sousa 2 Comments

2008 foi marcado pelo lançamento do filme “Deixa Ela Entrar” (Låt Den Rätte Komma In), dirigido por Tomas Alfredson, sendo uma adaptação para o cinema de um livro escrito por John Ajvide Lindqvist. A produção sueca agradou a crítica e recebeu em 2010 uma nova versão, trazendo a mesma história e com os personagens principais interpretados por Chloë Moretz (Carrie - A Estranha) e Kodi Smit-McPhee (A Estrada).

A versão americana se chama Let me In (Deixe-me Entrar) e é dirigida e escrita por Matt Reeves. Mostrando a vida de Owen, um frágil garoto de 12 anos que é sempre atormentado pelos colegas de escola. Vivendo no subúrbio em 1982. Owen conhece Abby, uma menina misteriosa que acaba de se mudar para o apartamento ao lado, rapidamente as crianças criam um laço de amizade muito forte, e Abby passa a encorajar Owen a enfrentar seus colegas de escola. O filme fica mais interessante quando o menino descobre que a menina é uma vampira, e que ela já viveu muitos anos se alimentando de sangue humano.

Quem assistiu aos dois filmes vai perceber que ambos trazem exatamente os mesmos argumentos, então não vi necessidade de um segundo filme, se bem que o americano tentou a todo custo ser mais cuidadoso e mesmo assim não convenceu. Acredito que Deixe-me Entrar ficou ainda mais cansativo devido ao fato de o espectador saber que a primeira versão aprofundou ainda mais o assunto e óbvio, mostrou algo original que para o filme de 2010 não era mais novidade.

Finalizando, Deixe-me Entrar é só mais um remake apagado que resume toda a ambição frustrada de seus realizadores. Gostei muito da primeira versão e ainda não li o livro. De resto, a versão de 2010 só mostrou o que já havia sido mostrado e nada mais.

NOTA: 2,0 de (0/5)


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