Carrie - A Estranha (2013) – Análise
2013 foi marcado por remakes e sequências fracassadas no
gênero horror. Dividindo opiniões, alguns clássicos sofreram com o tempo e
assim como boa parte tiveram o incomodo de serem refilmados. Esperados pelos
fãs mais jovens do terror, remakes como “A Morte do Demônio” (The Evil Dead,
2013), “O Maníaco” (Maniac, 2013) e “Carrie - A Estranha” (Carrie, 2013)
ganharam as telonas e ainda por cima, foram citadas pelos realizadores, como
novas versões e não refilmagens.
Dirigido por Kimberly Peirce (Meninos Não Choram, 1999), “a
nova versão de Carrie”, segue o enredo de uma adolescente tímida e estranha,
que após menstruar pela primeira vez na escola, vira alvo de piadinhas em todo
o ambiente. Filha de uma mãe altamente religiosa e conservadora, a jovem e
proibida de fazer várias atividades, e é só quando ela descobre seus poderes
telecinéticos, que tudo muda.
Quem leu o livro de 1974 escrito por Stephen King, ou
assistiu a adaptação de 1976, sabe que ambas não se tratam de algo totalmente
assustador, diferente da maioria das histórias narradas por King, Carrie mostra
de forma simples uma fase da vida, onde as pessoas são Submetidas a seguirem um
sistema que alem de ser uma forma de aprendizado, pode ser também um problema
para os mais tímidos. O fato de a personagem Carrie White desenvolver a Telecinesia,
só abriu portas para ela se safar do Bullying, e isso não foi muito explorado
no primeiro filme, dando lugar para o remake inserir propositalmente certa
maldade na garota ensanguentada de 2013.
Comparando o remake com o original, eu cheguei a conclusão
de que a diretora Kimberly Peirce mente, quando diz que a versão de 2013 não é
um remake do filme e sim do livro. Observando bem os diálogos e personagens,
você vai perceber que tudo ficou quase igual, e é apenas no final do filme que as
diferenças de cenas começam a aparecer dando destaque a uma Carrie vingativa,
que consegue até voar.
Focada em modificar apenas o final do filme, ainda sim a
diretora Kimberly Peirce se saio bem, lembrando que essa refilmagem consegue
ser pior que “A Morte do Demônio” (2013), assumindo o papel de uma versão
desnecessária, onde mais uma vez os efeitos especiais forma melhorados e o
resto desfocado. Tivemos uma atuação não tão boa de Chloë Moretz e a Julianne
Moore continuou como sempre.
NOTA: 1,5
Só uma pergunta VC viu o filme legendado e leu o livro, Chloë Grace Moretz fez um ótimo trabalho, Julianne Moore e Portia Doubleday estão magnificas. Kimberly Peirce não fez um ótimo trabalho, mas mesmo assim ficou um ótimo filme, mas é sua opinião, tenho que respeitar.
ResponderExcluirSim assisti ao filme com seu áudio original, e li o livro, mesmo assim esse não foi o melhor trabalho de Chloë.
ExcluirNão é preciso ler livro para achar bom ou não certo filme.
ExcluirConcordo Ricardo Nascimento
ExcluirEu achei que a Chloë fez um bom trabalho, se nos fomos comparar com a de Sissy ela perde, mas nåo é para compar eu dei uma olhada nas criticas internacionas, teve os que gostaram do filme e os que gostaram mas a grande maioria elogiou a atuação dela, eu gostei, mas a atuação dela não agradou você, afinal nem tudo agrada todo mundo.
ResponderExcluirO legal do blog é isso, autores e leitores opinando sobre os filmes de terror... Obrigado pelo comentário!
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