A Noite dos Mortos-Vivos (1968)
Titulo Original: Night of the
Living Dead
Titulo Nacional: A Noite dos
Mortos-Vivos
Ano: 1968
Elenco: Judith O'Dea, Russell W.
Streiner, Duane Jones, Keith Wayne, Judith Ridley, Karl Hardman, Marilyn
Eastman, Kyra Schon, Charles Craig
Direção: George A. Romero
Roteiro: George A. Romero, John
A. Russo
Produtores: Karl Hardman, Russell
Streiner
Estreia no Brasil: 1968
Sinopse: O filme conta a história
de Barbra (Judith O'Dea) e seu irmão Johnny (Russell W. Streiner) que
estão indo ao cemitério visitar o túmulo de sua mãe, chegando no local os dois
se deparam com um homem estranho, que acaba matando Johnny e em seguida
perseguindo Barbara até uma casa situado na zona rural. Quando a moça entra na
casa aparentemente abandonada, acaba descobrindo que outras pessoas também
estão se escondendo lá e é assim, que ela conhece Ben (Duane Jones),
Tom (Keith Wayne), Judy (Judith Ridley), Harry Cooper (Karl
Hardman), Helen (Marilyn Eastman) e Karen (Kyra Schon). Que
juntos avisam para a moça, que um apocalipse zumbi está acontecendo.
A Noite dos Mortos-Vivos é um
filme sobre a reanimação de pessoas recentemente mortas. O clássico em preto e
branco é dirigido e escrito por George Romero, com a ajuda de John A. Russo no
roteiro, que conta a história de Barbra (Judith O'Dea) e seu irmão
Johnny (Russell W. Streiner) que estão indo ao cemitério visitar o
túmulo de sua mãe, chegando no local os dois se deparam com um homem estranho,
que acaba matando Johnny e em seguida perseguindo Barbara até uma casa situado
na zona rural. Quando a moça entra na casa aparentemente abandonada, acaba
descobrindo que outras pessoas também estão se escondendo lá e é assim, que ela
conhece Ben (Duane Jones), Tom (Keith Wayne), Judy (Judith
Ridley), Harry Cooper (Karl Hardman), Helen (Marilyn Eastman) e
Karen (Kyra Schon). Que juntos avisam para a moça, que um apocalipse zumbi
está acontecendo.
Quando foi lançado em 1968, Night
of the Living Dead surpreendeu positivamente e negativamente o público,
muitas pessoas da época tiveram certo preconceito com a produção, principalmente
a igreja, que citou a ideia de mortos voltando à vida como algo satânico e
contra as leis da religião. Se tratando também de uma produção independente e
de baixo orçamento, alguns efeitos visuais foram inseridos na trama. Os efeitos
mais notórios a serem citados, foram o uso do preto e branco em uma época, que
já existia o cinema em cores e o uso do chocolate em cenas, que os mortos-vivos
se alimentam de carne humana. Claro que esses efeitos não atrapalharam na
qualidade do filme, muito pelo contrario, essas modificações só ajudaram a
produção se tornar no que ela e hoje.
Um dos fatores, que mais chamou
minha atenção no filme, foi à crítica social feita por Romero. Ele conseguiu
elaborar situações estressantes na trama, que retratam exatamente como a
sociedade se comporta diante dos problemas do dia a dia. Claro que mortos-vivos
comedores de carne humana não são normais em nosso cotidiano, mas o isolamento
com outras pessoas no trabalho ou na escola acabam trazendo conflitos, que
mostram realmente o porquê do cineasta fazer essa crítica social. Lembrando que
a crítica feita por Romero se repete até hoje e para fazê-la eterna o diretor
usou os personagens Tom (Keith Wayne) e Harry Cooper (Karl Hardman),
que durante o filme brigam quase o tempo todo, fazendo assim os outros
personagens perderem a cabeça e se desesperarem cada vez mais.
Mesmo não sendo o primeiro filme
de zumbi a ser lançado no mundo, A Noite dos Mortos-Vivos conquistou um
reconhecimento enorme, conseguindo tornar George Romero no mestre dos filmes do
subgênero. Lembrando que a produção em preto e branco é a primeira de uma série
de filmes de zumbis dirigidos por Romero. A série é chamada de “Dead Série” e é
composto por “A Noite dos Mortos-Vivos” (1968), “Despertar dos Mortos”, “Dia
dos Mortos”, “Terra dos Mortos”, “Diário dos Mortos” e “Ilha dos Mortos”.
Concordo com quase tudo que foi mostrado
nesse filme, acredito, que a crítica social usada pelo mestre, foi totalmente
importante para o andamento do filme, sem falar, que tudo isso ajudou a
completar o perfil dos personagens. O uso do preto e branco não incomoda de
forma alguma e a violência mostrada leva a um final perfeito com muitas cenas
inesperadas. É importante lembrar, que essa produção é dona de várias
refilmagens, sendo que apenas a de 1990 é oficial, pois foi aceita dirigida por
Tom Savim com a licença e o roteiro remasterizado de George A. Romero.


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